Presente de Anninha

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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

“Pedi pra mãe – me interna, to infeliz pra caralho.

Aquela velha história do amigo engarrafado me era completamente aplicável, não havia companhia melhor. Porque eu não desejava conversar, pessoas se preocupam demasiadamente e eu não precisava de especulações, conversas enfadonhas e repetir tudo o que estava acontecendo comigo. Não. Eu não quero falar sobre isso. Isso o quê? Se eu tivesse noção do que era... Acontece que esses dias estão tortuosos e eu não desejo levantar-me daqui, a poltrona já adquiriu o formato do meu quadril e a TV me dá o entretenimento necessário para continuar trancafiada aqui. Sossego é o que eu quero. (...) o coração já não bate, esquecera completamente o tal do Tum-tum-tum. Será que o coração bate assim? Há algum tempo que não sei como ele reage, porque os dias estão vazios... Porra eu preciso ser internada.”


Caio Fernando Abreu

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Palavras jogadas ao vento ...

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Sopre cinzas pela janela ... Guardar sentimentos como mágoa , ressentimento , rancor e ódio , envenena o coração e atrai doenças como o câncer e outras tantas ... Então meu amigo , minha amiga , jogue todas coisas ruins ao vento e pode ter certeza não irás colher tempestades , não . O vento filtra todas as coisas negativas e as transforma em poesia

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