Presente de Anninha

Presente de Anninha

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A vida não é fácil. Ninguém nos garantiu que seria. Viver exige esforço, gratidão e autoconhecimento para ser mais leve. Autopiedade não tira ninguém da tristeza. A culpa e o arrependimento não mudam o passado. O que pode ser feito daqui para frente é onde mora o crescimento. Sofrimentos podem ser grandes ensinamentos e não motivos para lamentações infindáveis. Ter pena de si mesmo é um grande autodesprezo porque não temos pena de quem admiramos. A solitude é saudável. A solidão vicia e só nos invade quando não somos solidários. Pedir ajuda é um ato de humildade, mas não espere que o Outro resolva as coisas para você: até para levantar da cama diariamente, é necessário um esforço próprio. Temos em nossas mãos o poder da superação, do renascimento. A ansiedade nos deixa preocupados, a ação nos ocupa e nos faz produtivos. E o amor, este precisa alcançar dimensões muito maiores, começando por incluir nós mesmos através do perdão. Quando não estamos nos gostando, estamos agindo destrutivamente e cavando o nosso próprio desconforto. Ninguém é responsável por isto. Uma relação afetiva pode ser a experiência mais bonita ou a mais nociva. Tudo depende dos valores que desenvolvemos e das coisas que acreditamos merecer. Não aceite menos do que você merece: sinceridade, cuidado, carinho, paciência, compreensão, credibilidade, apoio, amor. Preserve-se, mas aceite as mudanças com a curiosidade que as crianças têm: confiando na vida, no mundo, nas pessoas e na sua BOA SORTE. Nada e ninguém têm o poder de te ferir, além de você mesmo. Comprometa-se com a felicidade: ela orientará o seu coração. Desejo boas notícias. Marla de Queiroz

domingo, 21 de abril de 2013

Tenho vontade de sair por aí sem nada por fazer. Despachar as obrigações. Faltar aos compromissos. Dançar com vontade. Escrever sem pressa. Comprar um sonho. Vender um problema. Esquecer as reuniões. Descartar uma preocupação. Tenho vontades absurdas de pintar o céu de uma cor mais clara, aproveitar e pintar o muro. Desafiar o tempo e jogar fora o relógio. Comprar uma bike. Fazer uma tatuagem. Gravar um disco. Saltar de paraquedas. Subir em árvores. Cantar na praça. Roubar a cena. Dispensar a saudade. Refrescar as ideias. Apagar os erros. Anular as culpas. Endereçar o afeto. Desaguar a solidão. Ler um poema. Viajar sem roteiro. Lutar por um ideal. Condenar a alienação. Cultivar uma esperança. Fugir pela porta dos fundos. Dormir de cara pra lua e acordar achando tudo isso normal. Ah, que vontade de amar sem receio. Caminhar desprovida de cuidados. Fazer uma reza pra ser feliz. Ita Portugal
Escrever é um processo singular, único, pessoal, íntimo, monofásico ( rs) e algumas escritas podem não ter um grande valor literário, mas todas possuem valor afetivo imenso. Na maioria das vezes escrevemos não o que somos ou que vivemos, mas o que desejamos. Escrevemos a viagem de nossa mente pelo universo. Nossos sonhos, malucos e indefesos. Nossos acasos, nossos desencontros com a vida. Escrita não é espelho da vida. Escrita reflete o desejo da alma e a angústia do espírito querendo tomar forma e colocar o dedo no percurso imutável da vida. Ita Portugal
Faço silêncio e conto inúmeras vezes quantos caracteres serão necessários para promover a aproximação. Ita Portugal

EU PRECISO ESCREVER UMA CARTA

Eu preciso escrever uma carta. Eu preciso escrever uma carta. Eu preciso escrever uma carta e isso sempre foi muito fácil para mim, mas, hoje, não. Estou desfocada da realidade ou absurdamente dentro dela, enquanto rolo as páginas do Google, vendo a vida, a morte e a loucura humana. Estou assim há tempos, de forma escondida, para não deixar transparecer o que tenho mais de real, um certo escapismo. Então, por consequência, não estou em lugar nenhum. Tenho vida ativa e ela corre, corre muito e eu me perco nas datas, e me vejo questionando meu colega ao lado, "hoje?, que dia é hoje?", e ele, com a cara pasma, responde: "hoje é segunda-feira e você não veio foi na quarta-feira passada, na sexta, você veio". Contudo, a loucura da realidade humana empurra-me para dentro, para a divagação, e eu me vejo, admirando, pelo lado de fora, as cortinas que cerram as duas enormes portas de vidro da minha casa. Do lado de fora, questiono-me o que se passa dentro, o mistério, a razão delas, as cortinas, estarem sempre em desalinho, e, às vezes, posso ver um pedaço de tapete, a luz acesa do abajur... como se tudo fosse desconhecido, mas não é, é meu. Eu preciso escrever uma carta, mas como? Eu queria estar em todos aqueles lugares, invisível presença, porque eu queria estar bem próxima de alguns e o que mais me deixa atônita é saber que não estou fazendo distinções entre o bom e o mau, nesse meu querer. Eu queria correr até lá, e gritar bastante e dizer que tudo é enorme absurdo e que somos apenas adubo e nem sempre podemos dar belas flores, eu diria, sim, para aquele belo homem, tudo aquilo que ele recusou diante do espelho. E o espelho é ele. E o espelho é o outro ao lado dele. E o espelho sou eu. Eu preciso escrever uma carta, mas eu quero mesmo é rir, desmanchar-me de rir pelas tolices dos plantonistas das verdades. Tem gente por aí só esperando o momento de lançar suas verdades, aos céus, aos léus, mesmo que não caiam em solo algum, mesmo que jamais façam brotar sequer um botão de flor. O que eu sei sobre a verdade? Nada. Tão pouco ele, tão pouco o que vive ou morre em dor dilacerante e nem o que mata. Não sabemos de nada neste solo de cultivos, somos simples sementes, pó, pólen, metragem de pele a secar, ossada quase eterna, almas embaralhadas em cartas dispersas sobre a mesa do enigma. Eu preciso escrever uma carta, mas meu destinatário se foi na madrugada passada, entre duas esquinas, no barulho eterno das guerras humanas. Por Suzana Guimarães.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Marla de Queiroz

Mergulhada no silêncio dos que se observam... Um filme, um livro, uma música, um acontecimento convencional que mexeu mais do que o normal e essas coisas de achar que eu não sou deste planeta, mas que apenas estou nele: eis a minha necessidade de aceitação. Mas sei também que pessoas são Universos e que eu, o sendo, tenho que cuidar para que esteja confortável nele, ou seja, em mim. Chorei quando estava triste, senti saudades fundas, dei gargalhadas de situações absolutamente normais, tive ideias “geniais”, abracei, fui acariciada, fiquei aninhada no amor, depois me enrosquei com a solitude... Fiz tudo o que quis e pude. E percebi cada um destes sentimentos e minhas reações a eles. Mas o que percebo, é que a alegria que mora em mim clama por vida, não somente pelo sossego; clama pelo dinamismo, pelas mudanças, pela sobriedade, pela esperança. O que há de irremediável não se cura com placebos. Se eu rejeito é porque não quero. Se eu recebo é porque já participa de algo aqui dentro. Minhas ambições são apenas estar com a roupa adequada para quando eu sumir nesta estrada, nunca sentir que minha intuição e o meu coração estão desagasalhados... Marla de Queiroz

Uma carta para Alan Roque

Para frente, Alan. Fazemos isso todos os dias, mas há alguns dias que é preciso que tenhamos consciência disso. Consciência que precisamos nos movimentar, sair, superar. Há anos atrás vi uma campanha que dizia mais ou menos assim: Dê um passo e você não estará no mesmo lugar. É isso. Movimente-se, mexa as pedras do xadrez de sua vida. Há muitos motivos para isso: Eu mesma, seus milhões de amigos, seus primos, fãs. É por você que os sinos e os sonhos dobram. Às vezes me preocupo com você, com seus sentimentos, suas dores. E agora ouço falar que você não está bem, por isso me dirijo a você na maior postagem que já fiz no face (kkk). Avante meu primo, meu irmão, meu amigo. Há coisas que só nós mesmo podemos fazer por nós mesmo. A redenção é individual e agora é sua vez. Abandone o velho ninho e voe para a felicidade. Aguardo você no meu próximo sonho. Bjs. Sandra Kelly de Araújo

Palavras jogadas ao vento ...

Palavras jogadas ao vento ...
Sopre cinzas pela janela ... Guardar sentimentos como mágoa , ressentimento , rancor e ódio , envenena o coração e atrai doenças como o câncer e outras tantas ... Então meu amigo , minha amiga , jogue todas coisas ruins ao vento e pode ter certeza não irás colher tempestades , não . O vento filtra todas as coisas negativas e as transforma em poesia

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